Não há um único líder político em atividade que não tenha se beneficiado da atuação da imprensa, a começar pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Carlos Azedo no Correio Braziliense
Não existe democracia sem liberdade de imprensa, assim como não existe parlamento sem partidos políticos, nem eleições livres sem voto secreto. Se a política deixou de ser monopólio dos políticos, dos diplomatas e dos militares – como foi durante séculos -, muito se deve à liberdade de imprensa e ao papel dos meios de comunicação. Por isso, a secretária e o caseiro foram protagonistas da queda de ministros tão poderosos que pareciam tutelar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E um motorista virou herói nacional no impeachment do ex-presidente Collor de Mello. É natural, portanto, que exista uma tensão permanente entre o poder e a imprensa, entre políticos e jornalistas. Isso acontece entre o governo Lula e a grande imprensa e começa a ter desdobramentos no Congresso, cujo presidente, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), acusa a imprensa de submetê-lo a um linchamento moral por querer usurpar a representação da sociedade. Leia mais é didático.
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