Onde está o conhecimento que perdemos na informação?...

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

"TV digital vai demorar para pegar", afirma Boni

SÃO PAULO - Ele não tem pressa. Com a TV digital às portas da estréia, no próximo domingo (02) inicialmente apenas em São Paulo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, como é unanimemente conhecido no métier televisivo, sugere calma e desdenha das tão propagadas inovações do novo sistema.
Interatividade, alta definição, som surround.... "Ah, tudo isso vai demorar uns 30 anos para pegar de fato no Brasil. Os equipamentos são muito caros. Estão é fazendo propaganda enganosa para convencer as pessoas a aderirem", afirma.Boni é o que se pode chamar de enciclopédia viva da televisão brasileira. Há 56 anos, quando a TV por estas bandas ainda era um bebê de dois anos, ele já estava na TV Tupi. Ao chegarem as cores, em 1972, era o manda-chuva da Rede Globo e foi o responsável por aposentar o branco e preto na maior emissora do País. Agora, com a TV digital, ele assiste às mudanças na confortável posição de dono de canal no interior paulista, a TV Vanguarda, uma afiliada da Rede Globo no Vale do Paraíba."Não terei de me preocupar com esse assunto por pelo menos dois anos. E espero que demore ainda mais", diz, aliviado, referindo-se ao cronograma oficial de implementação do novo sistema no País, que contempla, na primeira fase, as capitais. Só depois virá o interior.Ao contrário do que possa parecer, Boni não é um saudosista. Está, sim, superantenado com as novidades da TV digital. Já viajou para EUA, Europa e Japão para ver o que se produz por lá e está montando uma nova sede para sua emissora, toda preparada para captar em alta definição. Mas o que pega mesmo, diz, é que tanta falácia e dinheiro gasto para produzir imagens de cair o queixo não irá chegar à maioria das pessoas."O Brasil tem cerca de 50 milhões de televisores. Na época em que a TV em branco e preto virou colorida, havia um estímulo óbvio, que era ver as imagens em cores, uma coisa inédita", diz. "E agora? Quem terá R$ 6 mil, mais R$ 800 do conversor, para comprar uma TV em alta definição? A maioria não vai se ligar nisso. O importante para eles é ver a novela, e pronto. Quem irá aproveitar a alta definição será uma minoria de 3% que tem dinheiro no País."
Boni vai mais fundo. Arrisca-se até a dar um conselho a quem está em dúvida se compra ou não um conversor de TV digital. "Na estréia, não vai ter interatividade, poucos programas serão em alta definição e com som surround... Quer saber? Se o sinal de TV pega bem em sua casa, é melhor ficar do jeito que está, pois você não perderá nada." Mesmo assim, Boni vê a atual transição como necessária.
Segundo ele, os equipamentos que as emissoras usam hoje para transmitir no sistema analógico já custam o mesmo que os do futuro sistema digital. "É preciso se atualizar. Para que gastar o mesmo com equipamentos defasados? A televisão ainda irá passar por outras transformações como essa no futuro. É uma coisa cíclica."
Ao mesmo tempo, Boni se diz preocupado com o impacto que essas mudanças podem trazer. O primeiro deles, apontado por ele como positivo, é que as emissoras terão de se profissionalizar cada vez mais, em detrimento de muitos improvisos praticados hoje. "Cenários com remendos, iluminação sem planejamento, tudo isso terá de ser revisto." Historicamente, lembra, cada mudança que a TV sofreu nesses 58 anos de operação no País forçou a maior profissionalização. A Boni, por exemplo, é creditada a criação do famoso "Padrão Globo de Qualidade", que fez as demais emissoras correrem atrás do prejuízo para tentar se igualar à líder - vide o atual exemplo da Record."A cada alteração, cresce o número de profissionais envolvidos, os cuidados técnicos, o dinheiro envolvido... A tecnologia exige isso", diz. "Hoje, por exemplo, o complexo de produção das emissoras é gigantesco, com milhares de funcionários. Por outro lado, o prédio da TV Paulista (comprada pela Globo em 1965), onde trabalhei no começo da carreira, transformou-se em uma tinturaria, de tão pequeno que era." Mas, junto com essa profissionalização, Boni alerta para a necessidade de focar na criatividade. Ele diz que, até agora, ouviu muito falar sobre os avanços técnicos na área de imagem, som, etc., mas não sobre como toda essa mudança pode impactar no conteúdo que se vê na tela dos televisores."O meu medo é que a preocupação fique apenas nos aspectos tecnológicos e se perca o foco no mais importante, que é o que se leva aos telespectadores", diz. E lembra: "Quando ainda tínhamos a TV em branco e preto, me disseram na TV Paulista: ‘Não adianta ter uma produção caríssima se o conteúdo for ruim. Se for bom, pode ser até filmado com uma câmera só, com um apresentador lendo um livro, que o público não muda de canal. Viu? A tecnologia não é tudo."
Televisão vai continuar por muito tempo
Num tempo em que tudo converge para o digital, desde música e vídeos à comunicação, o que será da quase sessentona TV brasileira, agora que ela mesma se rende aos bits e bytes? Boni é claro em sua constatação.
"Muitos já preferem outros meios mais interativos, como a web, mas a internet não irá tirar o lugar da televisão. Um meio não mata o outro. Veja o rádio, por exemplo, a TV chegou e ele continua aí." É, mas antes de a TV estrear, o rádio era o centro das atenções. Depois, perdeu relevância.
Isso não pode acontecer com a TV também?, pergunta o repórter. "Com certeza deve haver uma concorrência no futuro. Mas a televisão continuará a ser o centro. Principalmente porque as telas estão aumentando de tamanho. Quando você vai assistir um programa, prefere ver em uma telinha do PC ou em uma telona na sala? A televisão vai continuar aí por muito tempo ainda." O mesmo pensamento é, segundo Boni, válido para a possibilidade de assistir programas em celulares ou outros dispositivos portáteis, como será permitido a partir de domingo, em São Paulo.
Para ele, ver programas muito longos em telinhas não agradará o telespectador, mesmo que possa ter acesso à novela em viagens de ônibus, por exemplo."Acho, sim, que a transmissão de programas para celular fará muito sucesso. Mas o formato terá de ser curto, de cerca de dois minutos. E isso tem de ser estudado. Pois, pela TV digital, não seria possível. Seria necessário conversar com operadoras de telefonia para conseguir um custo atraente."

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo_virtual/2007/11/28/tv_digital_vai_demorar_para_pegar_1098545.html

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

TV Digital

O mundo da eletrônica caminha para a fusão total de aparelhos ou dispositivos, equipamentos e sistemas. Com as redes sem fio domésticas, tudo se interliga, se conecta e ganha mobilidade, tanto na casa digital como na eletrônica pessoal dos celulares, PDAs e laptops. Nos preparamos para a convergência digital. Vamos aguardar para saber o quanto a TV Digital irá nos auxiliar.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

O Grande Irmão

Livro 1984 de George Orwell

Leões e Cordeiros


Os jovens Ernest e Arian, um hispânico e o outro negro, acreditam que podem fazer alguma coisa pelo futuro da América. Ambos tentam lutar por seus direitos e chegam a se alistar no exército, na guerra contra o eixo do mal, pós 11 de setembro. A primeira missão deles será o novo projeto do Senador Jasper Irving (Tom Cruise), um jovem com muitas ambições políticas, que, querendo se promover, chama a repórter Janine Roth (Meryl Streep), para que ela anuncie pela televisão os planos dele.

O professor Stephen Malley (Robert Redford) acredita que a situação política hoje chegou ao ponto em que está por causa da alienação das pessoas. Por isso, ele alista o seu melhor aluno, Todd que, apesar do bom desempenho, não liga para o que acontece ao seu redor, para uma franca conversa sobre as situações dos alunos Ernest e Arian. Enquanto Irving e Janine discutem o plano de ataque ao Afeganistão e a participação da imprensa, Malley e Todd discutem o envolvimento acadêmico e da população nas guerras. Neste momento, Ernest e Arian estão em combate.

Dirigido por Robert Redford, Leões e Cordeiros narra um drama humano contado sob a perspectiva de um filme de guerra. O roteiro é assinado por Matthew Carnahan, o mesmo de O Reino. A idéia surgiu quando ele estava assistindo à televisão e percebeu que enquanto acontecia uma guerra, muitos tentavam virar as costas para ela, para não precisar se preocupar. Este é o primeiro filme em que Meryl Streep e Tom Cruise trabalham juntos. O ator também é um dos produtores da obra.

Fonte: http://guiadasemana.uol.com.br/film.asp?/Leoes_e_Cordeiros/CINEMA/SAO_PAULO/&a=1&ID=11&cd_film=1912&cd_city=1&FORD=1

Perca tempo. É no lento que a vida acontece



23 senadores possuem concessões de rádio e TV


A aproximação do julgamento do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que está licenciado da presidência do Senado e pode ter o mandato cassado por acusação de usar laranjas na compra de duas rádios em Alagoas, reacende a discussão sobre a proibição a parlamentares de obter e manter concessões de emissoras de rádio e TV. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo , constatou que dos 81 senadores, 23 deles aparecem com proprietários de empresas de comunicação. Entre esses 23 parlamentares, de acordo com o Sistema de Acompanhamento de Controle Societário (Siacco), do Ministério das Comunicações, ao menos 17 têm parentes na sociedade e na direção do negócio. Segundo o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, entregar a parentes o comando das emissoras, mesmo quando a transferência não passa de mera formalidade, é a maneira encontrada para driblar o artigo 54 da Constituição Federal e o artigo 4º do Código de Ética do Senado. Os dispositivos proíbem senadores de possuírem concessões de rádio e TV. O descumprimento da regra implica, de acordo com o artigo 55, perda do mandato. Em entrevista ao Estado , Marco Aurélio diz que a norma constitucional, ao contrário do futebol, não aceita drible. Para ele, o artigo 54 da Constituição busca evitar que deputados ou senadores se beneficiem dos cargos políticos para obter contratos com a administração pública, como as concessões de rádio e TV. Masnão é o que ocorre, admite. Alguns usam interpostas pessoas em seu nome e a questão acaba no campo do faz-de-conta. Faz-de-conta que não tenho nada com isso. Colocam uma pessoa próxima, de sua confiança, um familiar, para ocultar a relação com o veículo. Só ingênuo aceita essa realidade. No caso Renan, o relatório do senador Jefferson Péres (PDT-AM), aprovado pelo Conselho de Ética por 11 votos a 3, mostra que, depois de ter montado uma sociedade oculta com o usineiro João Lyra, o presidente licenciado do Senado entregou o Sistema Costa Dourada de Radiodifusão Ltda. ao filho José Renan Vasconcelos Calheiros Filho. O Ministério das Comunicações começou o recadastramento de todas as emissoras em agosto. Até esse mês, o senador João Raimundo Colombo (DEM-SC) e a ex-mulher, Maria Angélica Ribeiro Colombo, são os únicos que formalizaram a baixa de sócios-proprietários. Antes, eles apareciam nos registros como donos da Rádio Araucária AM, de Lages (SC). O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), mesmo não sendo formalmente proprietário da Inter TV, antiga Televisão Cabugi Ltda., tem várias geraçõesde familiares no comando da influente emissora, que é repetidora da Globo no Rio Grande do Norte. A quantidade de senadores donos de veículos de comunicação é um dos trunfos de Renan para tentar ser absolvido em plenário. A sessão estava inicialmente prevista para quinta-feira (22/11), mas um impasse entre governo e oposição, envolvendo a votação da CPMF adiou o julgamento. Esclarecimentos Há um ano e meio, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) solicitou ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado que o colegiado discutisse e fizesse umainterpretação eleológica do artigo 54 da Constituição. Ele queria que os senadores indicassem, com clareza, o espírito da norma quanto à proibição imposta aos parlamentares. Com o julgamento próximo do senador Renan, o debate cresceu. Renan pode ser punido, neste caso, poralgo que até que ponto outros colegas não fazem?, questiona o parlamentar petista. O requerimento de Suplicy para fazer avançar a discussão sobre o tema estacionou na comissão. Ainda falta o senador Marco Maciel (DEM-PE), presidente da CCJ, designar um relator para a matéria, demanda que está pendente desde o dia 6 de julho de 2006.

Fonte: http://www.eticanatv.org.br/index.php?sec=4&cat=9&pg=4&noticia=3caaa97871d0493851b62711cb1cadc4

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Ministério Público Federal investiga programa de Jô Soares

DAYANNE MIKEVIS
da Folha Online

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro informou nesta segunda-feira que investiga o "Programa do Jô", exibido depois do "Jornal da Globo" pela TV Globo, por suposta manifestação de preconceito.

Segundo a procuradoria, houve denúncias sobre uma entrevista que abordava a questão de mulheres e a cirurgia no clitóris em um país da África e que comentários do apresentador podem ter manifestado preconceito em relação a hábitos e costumes culturais daquele continente.

As entidades que levaram a denúncia ao MPF acusam o programa de desrespeito a comunidades negras.

A representação está sob os cuidados da procuradora dos direitos do cidadão Márcia Morgado.

O programa foi ao ar no dia 18 de junho de 2007, e trecho da entrevista está no YouTube.

No programa, Jô Soares e o entrevistado Ruy Morais falam sobre costumes de algumas tribos de Angola, com o auxílio de fotos. Eles também comentam sobre penteados tradicionais e vida sexual e compararam alguns com a vagina. O apresentador tece comentários sobre a aparência das mulheres retratadas nas fotos.

A procuradoria não informou qual trecho da entrevista especificamente os denunciantes tomaram como ofensivo.

A assessoria de imprensa do programa informou que não recebeu nenhuma notificação sobre o procedimento do MPF.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u348819.shtml

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Diretor de "Tropa de Elite" é tema de reportagem no "NYT"

DA REPORTAGEM LOCAL

O cineasta José Padilha, diretor do filme "Tropa de Elite", foi tema de longa reportagem na edição de sábado do jornal "The New York Times". Escrito pelo correspondente Alexei Barrionuevo, o texto foi publicado na seção fixa de perfis do diário.
Sob o título "Um cineasta e um desafiador da consciência do Brasil", a reportagem narra a trajetória de Padilha no cinema, a partir do documentário "Os Carvoeiros", de 1999, até o debate em torno da atuação da polícia suscitado por "Tropa de Elite".
O filme, que estréia nos EUA no dia 25 de janeiro, já havia sido tema de reportagem no "New York Times". Em 14 de outubro, dois dias depois da estréia no Brasil, o jornal publicou matéria sobre o longa, tratando inclusive da pirataria do filme.
"Eu não sei o que isso significa, mas nunca esperei criar este grande fenômeno social", afirmou Padilha na reportagem de anteontem.
O diretor disse ainda que o filme foi "grosseiramente mal-entendido por alguns, especialmente no Brasil".

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2611200729.htm

E a página do jornal americano: A Filmmaker and a Challenger of Brazil’s Conscience
http://www.nytimes.com/2007/11/24/world/americas/24padilha.html?_r=1&oref=slogin

Espanha/Venezuela: Relacionamento continua com normalidade

O governo espanhol afirmou hoje que o relacionamento diplomático e econômico com a Venezuela continua a decorrer com normalidade apesar da declaração do Presidente venezuelano, Hugo Chávez, a anunciar o «congelamento» dos laços com Espanha.
Apesar disso, o secretário de Estado dos Assuntos Exteriores espanhol, Bernardino León, explicou que Madrid vai contactar hoje o governo venezuelano para conhecer «o alcance» da declaração de Chávez.
León recordou que Chávez «não disse que haja uma suspensão das relações» e que apesar de Madrid considerar que isso «não deverá ocorrer», será feito um contacto com Caracas para avaliar «o alcance da declaração».
Um comentário que León disse «não se afastar muito» de declarações proferidas por Chávez desde o incidente na cimeira Ibero-americana quando o rei Juan Carlos de Espanha mandou o Presidente da Venezuela calar-se.
No fim-de-semana, Chávez afirmou que congelava as relações com Espanha até que Juan Carlos apresente um pedido de desculpas.
«Até que o rei de Espanha se desculpe eu congelo as relações com Espanha, porque aqui há dignidade... dignidade», disse Chávez.
Questionado sobre se o rei ou o governo vão pedir desculpas, Léon insistiu em lembrar o contexto das declarações proferidas no espaço de «familiaridade» entre chefes de Estado nas cimeiras Ibero-americanas.
Leon recordou que mais de 300 mil espanhóis vivem na Venezuela, um país onde Espanha tem «interesses econômicos» e com o qual mantém «uma relação histórica muito relevante».
«Não estamos perante novas provocações, nem teria sentido uma escalada. Estamos no rescaldo do mesmo incidente. Ocorreu no seu momento e o governo o que não vai fazer é agravá-lo, salvo se ocorrer algo de novo», disse.
Para conhecer o alcance das declarações de Chávez está prevista hoje uma reunião entre a secretária de Estado para a Ibero-América, Trinidade Jiménez, e o embaixador da Venezuela em Madrid.
Jiménez disse hoje aos jornalistas que a reunião vai realizar-se apesar de «não haver nada de novo» nas declarações de Chávez, reafirmando que desde o incidente na cimeira, não houve qualquer conseqüência para as relações diplomáticas ou econômicas.
«Não há nenhum elemento que nos faça pensar que se produz qualquer tipo de situação que altere a relação entre Espanha e a Venezuela», sublinhou.

Polícia confirma nome da 7ª vítima da tragédia na Fonte Nova.

A delegada Maria Andrade Ramos, da 6ª Delegacia de Salvador, confirmou o nome da sétima vítima morta na tragédia no Estádio da Fonte Nova, no domingo (25): Mídia Andrade Santos, de 24 anos.
A estrutura não suportou o peso da torcida. Um pedaço da arquibancada cedeu durante o jogo entre Bahia e Vila Nova. Sete pessoas morreram e pelo menos 30 ficaram feridas.
No momento da tragédia, por volta de 35 minutos do segundo tempo, pelo menos 60 mil pessoas comemoravam o empate por 0 a 0 entre Bahia e Vila Nova, resultado que garantiu acesso do time baiano ao Campeonato Brasileiro da Série B.

Investigação
A delegada informou que a Polícia Técnica já realizou uma primeira perícia no estádio no domingo. De acordo com ela, a "olho nu", a impressão é de que a estrutura apresenta deficiências.
Maria espera receber ainda nesta segunda-feira (26) um relatório sobre a visita ao local da tragédia. Depois de analisar o material, ela vai definir se será necessária a realização de nova perícia, com mais detalhes, para a investigação policial da causa do acidente.
O Governo da Bahia também deve realizar uma perícia no estádio. A apuração da administração estadual deve começar nesta segunda.

Risco de desabamento
A área onde está localizado o buraco na arquibancada do anel superior da Fonte Nova está isolada. O Corpo de Bombeiros não descarta a possibilidade de novos desabamentos. Na hora do acidente, os bombeiros estimaram que 500 torcedores estavam eufóricos e pulavam naquele setor do estádio. O capitão Fernandes, coordenador da Central de Telecomunicações do Corpo de Bombeiros local, informou que as vítimas caíram de grande altura - cerca de 15 metros - e ficaram gravemente feridas, algumas com afundamento no crânio.

Ao final da partida, os torcedores teriam iniciado um tumulto para comemorar o resultado do jogo. Houve invasão do campo e os jogadores precisaram correr para os vestiários. Placas e bancos também foram arrancados. O secretário estadual de Saúde da Bahia, Jorge José Santos Pereira Solla, disse ao G1 por telefone que pelo menos 30 pessoas foram atendidas em três hospitais públicos de Salvador. "Dois casos são mais graves e demandam procedimentos mais complexos. São pacientes que foram diretamente para o centro cirúrgico", disse o secretário, que estava no HGE. De acordo com Solla, o governador Jaques Wagner acompanha as providências e determinou o reforço das equipes médicas dos hospitais.

Histórico
Até domingo, a maior tragédia em jogos de futebol no Brasil havia acontecido em 1973, em Teresina. Foi no jogo entre Tiradentes e Fluminense. Quatro pessoas morreram. Outros acidentes não saem da memória.
A mais conhecida antecedeu a final do Campeonato Brasileiro de 1992. Vinte minutos antes do horário previsto para a decisão entre Flamengo e Botafogo, a grade de proteção da arquibancada do Maracanã cedeu. Pelo menos 20 torcedores do Flamengo despencaram sobre outros torcedores. Quase cem pessoas ficaram feridas e três morreram. Oito anos mais tarde, em 2000, novamente no Rio de Janeiro, em uma decisão de Campeonato Brasileiro, Vasco e São Caetano jogavam em São Januário quando o alambrado que separava a arquibancada do campo cedeu.
Não houve mortes, mas cerca de 150 pessoas ficaram feridas. O jogo foi suspenso e a decisão do campeonato só foi disputada no início do ano seguinte.

Conversor para TV digital a R$ 750 é caro, diz Lula

Uol
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu com contrariedade à informação de que o conversor para captar o sinal digital custaria ao consumidor cerca de R$ 750, segundo reportagem publicada nesta sexta-feira (15) pela Folha de S.Paulo (conteúdo exclusivo para assinantes do jornal ou do UOL).
Em encontro com empresários, na quarta-feira (14), os quais foram levar o convite para o lançamento da TV digital no país, Lula disse que o aparelho é muito caro e cogitou tomar medidas para que seja vendido a R$ 250. "Não se pode achacar o povo", disse.
No encontro, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, chegou a dizer que, no mundo, o custo de um conversor desse tipo gira em torno de US$ 100 --na cotação de hoje, algo entre R$ 170 e R$ 180.
A data marcada para o início da transmissão digital no Brasil é 2 de dezembro. Para que as TVs em uso recebam o sinal, será preciso um conversor. Esse aparelho receberá o sinal digital e o transformará em analógico.

Qual é a graça de um celular 3G?

Testamos nas ruas de São Paulo tecnologia que permite baixar músicas e vídeos em alta velocidade e ver TV ao vivo


Diego Assis
Japão, Coréia do Sul, Inglaterra, Alemanha já têm. Até os EUA, que não são os mais adiantados do mundo em telefonia celular, também têm. Tardia e ainda que tortuosamente, nós também já entramos na era 3G.

Três meses após a chegada dessa tecnologia de telefonia celular ao País, com promessas de expansão da rede e lançamento de aparelhos à vista, o Link pergunta: o 3G já vale a pena?

Para começar, 3G é um nome genérico dado à telefonia de terceira geração. Capazes de trafegar dados, como vídeos, músicas e jogos, a velocidades comparáveis à internet banda larga dos computadores, os primeiros celulares 3G vêm sendo operados pela Vivo desde julho.

Com as transmissões mais velozes, portanto, vai ficando cada vez mais próxima do consumidor comum a possibilidade de comprar músicas inteiras, baixar vídeos e até mesmo assistir à televisão na telinha do aparelho.

Munida de um celular compatível com os serviços de terceira geração da Vivo, a reportagem saiu às ruas de São Paulo e comprovou: hoje já é possível.

Dois aspectos importantes, contudo, devem ser levados em conta se você pretende gastar seu dinheiro em um dos, por enquanto, dois modelos de celulares com os quais se pode acessar a rede 3G da operadora:

1) Todos os vídeos, jogos e canções, hoje oferecidos farta e gratuitamente para download no aparelho, passarão a ser cobrados a partir de janeiro. Se por tempo, por unidade ou por assinatura, ainda resta definir;

2) E mais importante: a chamada cobertura 3G, ou seja, aquela que permite que você acesse os dados em velocidades mais altas, só está disponível até agora em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Mesmo assim, exclusivamente em regiões centrais ou predeterminadas pela operadora.

http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=5278

Biblioteca na palma da mão

A Amazon lança o Kindle, o leitor digital
que recebe livros pela onda do celular
Carlos Rydlewski

Jeff Bezos, o dono da Amazon: "O Kindle pode não substituir os livros, mas faz mais coisas do que eles"

Os primeiros livros feitos com tipos móveis renováveis, predecessores das publicações atuais, surgiram no século XV e semearam uma revolução. Transformaram a leitura em algo popular. Estaremos assistindo a uma nova revolução no conceito de livro? Na semana passada, a Amazon, a maior entre as livrarias on-line, lançou o Kindle, aparelho para ser usado na leitura de textos em formato digital. Não é o primeiro desse tipo de produto, chamado genericamente de e-reader. Mas tem um encanto especial: a conexão direta com a Amazon sem a intermediação de um computador. A livraria oferece 88.000 títulos para download. Há também uma seleção de jornais americanos e europeus, 250 blogs e a Wikipedia, a enciclopédia da web. Nenhum concorrente chega perto em número de publicações.

O conteúdo é baixado para o Kindle por telefonia celular, sem custo para o usuário. Já os livros e jornais precisam ser pagos. Um título recém-lançado sai por 9,99 dólares. Obras de catálogo são vendidas por menos de 1 dólar. Seja qual for o número de páginas da obra, o tempo de download não chega a ser um problema. O aparelho armazena em torno de 200 livros. O teclado permite consulta a textos arquivados e à Wikipedia. "O Kindle pode não substituir os livros, mas faz coisas que eles não fazem", disse Jeff Bezos, dono da Amazon, no lançamento do produto. O Kindle não é barato – custa 399 dólares, o preço de um iPhone. Pesa 300 gramas. É ligeiramente mais grosso que um lápis e tem o formato aproximado de um livro-padrão. Ou seja, pode ser carregado numa pasta sem causar incômodo. O visor, com 15 centímetros na diagonal, usa tecnologia criada pela E-Ink, empresa que nasceu no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A tela é constituída por cápsulas microscópicas, preenchidas por pigmentos pretos e brancos. Estes são ativados por uma corrente elétrica, formando as letras. Ao contrário dos computadores e dos celulares, quanto mais claro o ambiente, mais nítida fica a tela.

Fonte: http://veja.abril.uol.com.br/281107/p_088.shtml

O celular paga a conta

A França testa o uso do telefone como cartão eletrônico.
A tecnologia já é empregada por 20 milhões de japoneses


Encostou, pagou: quatro operadoras e seis bancos franceses uniram-se para transformar o celular num novo cartão de crédito

Quase ninguém sai de casa sem carregar dois acessórios básicos da vida moderna – o cartão de crédito e o celular. Que tal unir os dois num só aparelho? Essa fusão começou a ser testada em grande escala neste mês na França. O responsável pela experiência, o consórcio Payez Mobile, reúne as quatro maiores operadoras de telefonia móvel e os seis maiores bancos do país. Nos próximos seis meses, um grupo de 1 000 pessoas utilizará o celular para comprar de tudo, de croissant a pasta de dentes, em 200 lojas de cidades francesas. O uso do telefone para pagamento de contas já existe em vários países, inclusive no Brasil, com diversas modalidades e tecnologias. O sistema francês utiliza um pequeno emissor adicionado ao SIM card, o chip que guarda os dados do telefone. De tamanho minúsculo, ele estabelece a ligação sem fio entre o celular e as máquinas de cartões de crédito das redes Visa e MasterCard num raio de 15 centímetros.

O objetivo da experiência francesa não se resume a conferir o desempenho do equipamento. O projeto é colocar o país na vanguarda da tecnologia aplicada ao celular e transformá-lo em uma referência desse tipo de pagamento na Europa. A França tem bons antecedentes no campo da inovação na área de comunicações. Na década de 70, quando a internet ainda estava restrita às universidades, os franceses desenvolveram o Minitel, um serviço de videotexto extremamente popular no país. O pagamento de contas pelo celular é um negócio em expansão global – estima-se que vá movimentar 37 bilhões de dólares no próximo ano –, e não será fácil para a França liderar esse processo fora da Europa. O sistema atualmente com maior número de usuários é o japonês, implantado em 2004 pela gigante NTT DoCoMo. É utilizado por 20 milhões de pessoas até para pagar a passagem no metrô. Em termos operacionais é igual ao francês. A diferença está na tecnologia. Em vez de um acréscimo ao SIM da rede GSM, o emissor japonês usa um chip criado pela Sony, chamado FeliCa.

Fonte: http://veja.abril.uol.com.br/281107/p_084.shtml

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Qual é a sua mídia?

Gustavo Mascitto e Luís Grottera

Na final da metatransformadora década de 60, McLuhan começou a descrever a aldeia global que viria a se instalar no mundo real e na vida de todos nós quase na passagem do milênio. O bug do milênio era uma tola ficção, mas a globalização veio pra ficar e deixar profundas mudanças em todos os aspectos da vida humana.

Uma dessas mudanças marcantes foi uma forte inversão no sentido de como viver a vida. Da aparente idéia de que, com a globalização, nós todos seríamos cada vez mais parecidos e viveríamos de forma uníssona, o ser humano deu um drible na lógica e passou a viver em tribos. Tribos com todas as características daquelas dos filmes indígenas (língua, cultura, modo de vida e forma de se vestir diferentes uns dos outros).

Com a diferença de que você pode conviver, inclusive, com tribos afastadas geograficamente umas das outras. Hoje, é comum as pessoas terem amizades (às vezes, até casos de amor) on-line, relacionando-se a milhares de quilômetros de distância - conhecendo-se ou não, depois, na vida real.

Conviver com essa nova perspectiva, com o impacto que isso gera na sociedade de consumo, é o maior de todos os desafios dos profissionais de comunicação e de mídia. O cara pode ser, ao mesmo tempo, médico, roqueiro e fanático pelo Palmeiras - ele fará parte de três tribos completamente diferentes. A tarefa de impactar esse consumidor que, de uma hora para outra, muda sua maneira de se vestir, de falar e, até mesmo de pensar, é cada vez mais difícil; portanto, tudo que está entre a marca e o seu consumidor é mídia e o fim desses limites quebra o paradigma da divisão entre mídia de massa e mídia segmentada. E demonstra a importância do uso de ambas - desde que na hora certa e dentro da estratégia adequada.

Hoje, tudo é muito mais precioso. O tempo, por exemplo; o dia está menor para todos nós, 24 horas não bastam, queremos mais tempo para nos divertir, trabalhar e aproveitar ao lado de nossas famílias e amigos.

O mundo também está menor: aquele livro, CD, perfume ou, até mesmo, uma camiseta que você via alguém usar, com aquela pompa de quem voltou de uma viagem ao exterior, estará na sua casa em três dias, se você tiver apenas um cartão de crédito.

Sites de busca como o Google que, em segundos, apresenta uma infinidade de fontes sobre qualquer assunto; canais de TV que vão do universo gay até transformação de carros; rádios exclusivas sobre trânsito; títulos de revista sobre vinhos, charutos, etc. são fundamentais como canal de comunicação da marca com o seu consumidor.

O consumidor não aceita mais ser "invadido"; ele administra seu tempo e suas necessidades, é como se ele nos alertasse: "EU procuro vocês na hora e da forma que EU quiser".

A importância da mídia segmentada é essa: a busca direta do consumidor, sem ruídos. É a única forma de poder estar na hora certa e no lugar certo, sem depender de sorte. E por um custo adequado.

Fonte: http://portaldacomunicacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=20573

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

"O que você está fazendo agora?"

POR L. Morel

O que você contaria ao seu amigo em poucas palavras? Um "oi, tudo bem?" seria o mais comum para iniciar uma conversa. Na nova mania da internet nos EUA, o certo é dizer coisas como "tenho de organizar minha gaveta de meias". O Twitter, assim como o Orkut e o MSN, é uma forma imediata de se comunicar via web e celular. Basta você enviar uma mensagem gratuita, quantas vezes quiser, com até 140 caracteres, respondendo à frase: "O que você está fazendo agora?"

Na teoria, os especialistas chamam de miniblogging ou minidiário on-line. Na prática, você cria o seu perfil no site www.twitter.com e sai à procura de amigos para se agrupar. Atualmente, segundo recente pesquisa, o sistema fundado em outubro de 2006 pela companhia Obvious Corporatin tem mais de 50 mil usuários e mais de 30 mil posts (mensagens) por dia.

"O Twitter é tão rápido que mal posso dizer que consome tempo", diz Rodrigo Hashimoto, brasileiro de 23 anos, analista de mar­­keting, que vive entre Toronto (Canadá) e São Paulo.
O envio de mensagens é feito pelo computador ou pelo celular, por isso o limite de caracteres e sua agilidade.

A abertura para a nova comunicação chamou a atenção não só de pessoas que queiram dizer como está a arrumação da gaveta de meias, mas também de empresas de jornalismo e até de candidatos à presidência dos EUA. John Edwards e Barack Obama, dois pré-candidatos do Partido Democrata, têm o seu Twitter.

A BBC e a CNN, duas das maiores companhias de comunicação do mundo, também viram uma chance no site. Ainda em testes, a norte-americana CNN vem colocando notícias em 140 caracteres. Já a britânica BBC, reconhecidamente uma empresa que se desenvolveu nas novas tecnologias, posta uma notícia de diferentes assuntos a cada hora.

Fonte: http://portaldacomunicacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=20577

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Site

Gente este site é bem legal! É um portal de comunicação

Endereço: www.comuniquese.com.br

TVs batem recorde de vendas no 2º semestre

Outro Canal
Daniel Castro

Depois de um primeiro semestre fraco, em que registraram queda de 5% em relação ao mesmo período de 2006, as TVs estão tirando a barriga da miséria neste final de ano. Desde julho, as vendas de anúncios têm crescido 25% por mês.
"Estamos com problemas sérios de falta de espaço para anúncios. Há três anos eu não via o mercado tão aquecido como agora", afirma Marcelo Mainardi, diretor-executivo comercial da Band, que deve fechar 2007 com um crescimento de 28% sobre 2006.
Diretor-geral comercial da Globo, Willy Haas confirma o bom momento da TV e diz que o crescimento é da mídia em geral. Segundo Haas, por causa do primeiro semestre negativo, o mercado deve encerrar o ano com um crescimento de 6,5% a 7%, em desempenho semelhante ao da Globo. Para 2008, o executivo prevê um aumento de 6% a 6,5% nas receitas.
Walter Zagari, vice-presidente comercial da Record, diz que a emissora terá um faturamento de R$ 1,360 bilhão, 36% a mais do que em 2006.
A Rede TV! também está em festa. "Estamos batendo recordes históricos", diz Antonio Rosa Neto, diretor comercial.
Segundo os executivos, o bom momento se explica não só pelo aquecimento da economia, mas também porque o segundo semestre de 2006 foi fraco. Por causa da Copa, os anunciantes investiram mais no primeiro semestre.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2111200704.htm

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Gilberto Gil Banda Larga

BANDA LARGA CORDEL



Pôs na boca, provou, cuspiu.

É amargo, não sabe o que perdeu

Tem o gosto de fel, raiz amarga



Quem não vem no cordel banda larga

Vai viver sem saber que o mundo é o seu


Tem um gosto de fel, raiz amarga

Quem não vem no cordel da banda larga

Vai viver sem saber que o mundo é o seu


Uma banda da banda é umbanda

Outra banda da banda é cristã

Outra banda da banda é kabala

Outra banda da banda é koorão



E então, e então, são quantas bandas?

Tantas quantas pedir meu coração


E o meu coração pediu assim só

Bim-bom, bim-bim-bom, bim-bão




Todo mundo na ampla discussão

O neuro-cientista, o economista

Opinião de alguém que está na pista

Opinião de alguém fora da lista

Opinião de alguém que diz não


Ou se alarga essa banda e a banda anda

Mais ligeiro pras bandas do sertão



Ou então não, não adianta nada

Banda vai, banda fica abandonada

Deixada para outra encarnação




Ou então não, não adianta nada

Uma vai outra fica abandonada

Os problemas não terão solução


Piraí, Piraí, Piraí

Piraí bandalargou-se há pouquinho

Piraí infoviabilizou

Os ares do município inteirinho

Por certo que a medida provocou

Um certo vento de redemoinho




Diabo do menino agora quer

Um ipod e um computador novinho

O certo é que o sertão quer navegar

No micro do menino internetinho




O Netinho baiano e bom cantor

Já faz tempo tornou-se um provedor – provedor de acesso

À grande rede www

Esse menino ainda vira um sábio

Contratado do Google, sim sinhô


Diabliu de menino internetinho

Sozinho vai descobrindo o caminho

O rádio fez assim com o seu avô


Rodovia, Hidrovia,

Ferrovia e agora chegando a infovia

Pra alegria de todo o interior.


Meu Brasil, meu Brasil, bem brasileiro

O You Tube chegando aos seus grotões

Veredas dos Sertões, Guimarães Rosa

Ilíadas, Luzíadas, Camões



Rei Salomão no Alto Solimões

O pé da planta, a baba da babosa


Pôs na boca, provou, cuspiu

É amargo, não sabe o que perdeu

É amarga a missão, raiz amarga

Quem vai soltar balão na banda larga

É alguém que ainda não nasceu


É amarga a missão, raiz amarga

Quem vai soltar balão na banda larga

É alguém que ainda não nasceu...

GNT estréia "Supernanny" para cães

DA REPORTAGEM LOCAL
Um ano depois do lançamento de "Supernanny" no Reino Unido (em 2004), o país criou também a "babá" para cães do programa "Ou Eu ou o Cachorro", que chega hoje ao Brasil.
O formato é o mesmo: apresenta-se a família que sofre com o mau comportamento de seus cachorros, depois a babá, ops, adestradora, que mostra como é capaz de domá-los, para logo em seguida os "pais" falharem ao tentarem aplicar as mesmas técnicas. Por fim, os animais estão mais comportados, depois de muitas lágrimas.
A série britânica tem tudo para ter boa audiência e até ser imitada no Brasil, já que cães são as estrelas de muitas famílias por aqui -vide os inúmeros pet shops de luxo-, mas também deve causar polêmica.
No primeiro episódio, todos os problemas caninos são facilmente resolvidos, menos o excesso de apetite sexual que os dois labradores machos da casa demonstram. A solução? Ambos acabam castrados, com comportamento 100% corrigido. Decisão que certamente não agradará 100% do público. Ainda de olho nos espectadores apaixonados por bichos, o GNT estreou na semana passada o reality "Meu Cão é Tão Gordo Quanto Eu", exibido também às terças, às 21h. Trata-se de uma bizarra competição para donos e cães emagrecerem juntos, confinados em um spa. (CRISTINA FIBE)

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1311200718.htm

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

O PETRÓLEO É NOSSO

Mídia ajuda governo a vender como novo produto de segunda-mão

Por Alberto Dines em 12/11/2007

A mídia está devendo uma explicação à sociedade desde quinta-feira passada, quando o governo anunciou em grande estilo os novos depósitos de petróleo na bacia de Santos.

Na verdade trata-se de uma notícia requentada, anunciada em julho do ano passado, no auge da temporada eleitoral. Como bom vendedor, o governo agora preferiu esquecer que o produto era de segunda-mão e apresentou-o como novo, zero quilômetro.

Os portais, rádios e telejornais de quinta comeram mosca porque no dia seguinte, sexta, O Globo mostrou que a nova descoberta era uma velha descoberta.

E até domingo, passados quatro dias, nenhum veículo – inclusive o próprio Globo – cobrou do governo um esclarecimento. Exceto alguns colunistas isolados.

A omissão não diminui a enorme importância da descoberta, mas desvenda os procedimentos de propaganda do governo. E talvez explique porque o caudilho Chávez gozou o presidente brasileiro chamando-o de "magnata do petróleo".

Chávez sabia que o novo campo é o mesmo do ano passado, mas aos operadores políticos e especuladores do mercado de capitais não interessava diminuir a repercussão do anúncio.

E por que a mídia não denunciou a manipulação?

Simplesmente porque o fim de semana é um buraco negro: o que se publica não é o que acontece, o que acontece não é o que se publica.

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=458JDB009

Pesquisa revela perfil do consumidor da Folha

Folha de S. Paulo


Uma pesquisa do Datafolha realizada neste ano e publicada na última edição dominical da Folha de S. Paulo revelou o perfil do público do jornal. O estudo da empresa do Grupo Folha mostra que o leitor é jovem, de cor branca, tem curso superior e pertence à elite da população brasileira. Segundo a pesquisa, 68% concluíram faculdade (enquanto este número é de apenas 11% da população brasileira) e 90% pertencem às classes A e B (contra 18% dos brasileiros.

Ainda de acordo com o Datafolha, a maioria dos leitores da Folha é casada, tem filhos e um animal de estimação. A maior parte tem entre 23 e 49 anos, é usuária de internet, faz exercícios e freqüenta restaurantes, shoppings, cinema e livrarias.

Fonte: http://www.comuniquese.com.br/

sábado, 10 de novembro de 2007

Virtuais, mas nem tanto

CLARICE CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Amigo que é amigo faz tudo junto: vai ao cinema, ao clube e até dorme na casa um do outro. Mas, como nem sempre dá para estar perto, tem gente que "carrega" o colega para todo lado dentro do computador.
É o amigo (quase) virtual, que não é só aquele que a gente conhece pela internet, não, segundo a pesquisa Playground Digital, do canal pago Nickelodeon.
Ele também pode ser quem mudou de escola ou de cidade e mantém contato pela internet. "Também é comum eles serem amigos de amigos", explica Beatriz Mello, responsável pela pesquisa no Brasil.
Na pesquisa, as crianças brasileiras são as recordistas no uso da internet. Elas têm uma média de 12 amigos virtuais que nunca encontraram.
O estudo foi feito em 12 países com mais de 7.000 crianças de todas as classes sociais. Elas tinham entre oito e 14 anos e acesso a tecnologias como câmera digital, videogame, internet, toca-MP3, celular ou sites de relacionamento.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di10110705.htm

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Titas - Televisão

A Televisão
Me deixou burro
Muito burro demais
Oi! Oi! Oi!
Agora todas coisas
Que eu penso
Me parecem iguais
Oi! Oi! Oi!...

O sorvete me deixou gripado
Pelo resto da vida
E agora toda noite
Quando deito
É boa noite, querida....

Oh! Cride, fala prá mãe
Que eu nunca li num livro
Que o espirro
Fosse um vírus sem cura
Vê se me entende
Pelo menas uma vez
Criatura!
Oh! Cride, fala prá mãe!...

A mãe diz prá eu fazer
Alguma coisa
Mas eu não faço nada
Oi! Oi! Oi!
A luz do sol me incomoda
Então deixa
A cortina fechada
Oi! Oi! Oi!

É que a televisão
Me deixou burro
Muito burro demais
E agora eu vivo
Dentro dessa jaula
Junto dos animais...

Os desafios da comunicação

CARLOS HEITOR CONY

RIO DE JANEIRO - Sempre achei poética a maneira de os índios e povos primitivos se comunicarem à distância: faziam um foguinho, abafavam a fumaça com um pano qualquer e erguiam ao espaço os símbolos que significavam alguma coisa preestabelecida. A mão-de-obra para esse tipo de expressão limitava as mensagens ao essencial e urgente.
Quando Marconi descobriu o telégrafo sem fio, muitos séculos depois da fumaça, sentiu necessidade de usar signos que economizassem as mensagens ao osso da questão. No alfabeto Morse, ficaram famosas três letras, SOS, que significavam "salvai nossas almas" ("save our souls'). Também podia ser "salve nossas peles" ("save our skins"). Dava no mesmo. Quem recebia a mensagem ficava sabendo que alguém pedia socorro. Mesmo que não pudesse atender, ficava informado de que alguém estava na pior.
Pulando da fumaça dos índios e de Marconi para a internet, vivemos hoje uma pletora de informações que nem sempre atendem ao desejo básico do ser humano de se comunicar. Oferta maior do que a procura, somos bombardeados por trilhões de caracteres e imagens que nos dão a cotação da juta no mercado de Melbourne, o tempo em Papua-Nova Guiné e a crise conjugal do presidente da França.
Vítimas e cúmplices desse excesso de informação, freqüentemente entramos em fossa quando temos necessidade de nos comunicar com o vizinho, o síndico do prédio, a Receita Federal, a mulher que amamos e os desafetos que detestamos.
Portais e sites estão à disposição de um número cada vez maior de pessoas que desejam se comunicar, embora sem nada de importante a comunicar, nem o final de uma batalha, como o herói de Maratona, que morreu após correr 42 quilômetros para dar uma notícia, nem o início do terceiro mandato do presidente Lula.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0811200705.htm

Impacto Cultural


Grande Impacto na língua inglesa.

Muitos dos seus conceitos, como Grande Irmão, Sala 101, doublethink e a Neolíngua, introduziram o uso comum na descrição de comportamento totalitário.

O livro foi banido da URSS por condenar o comunismo e o líder soviético.

1984: Filmes que inspiraram o autor




























  • The Iron Heel (1908) by Jack London (Sobre a subida de uma tirania oligárquica nos EUA)
  • Admirável Mundo Novo (1932) de Aldous Huxley
  • The Managerial Revolution (1940) by James Burnham (prevendo a guerra permanente entre 3 nações totalitárias)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Redes já prevêem ibope zero com TV digital

Anunciada como uma revolução, a TV digital se aproxima de seu lançamento oficial sem grande entusiasmo. Pelo contrário, há pessimismo. Reservadamente, executivos das fábricas de TVs admitem que as vendas de aparelhos digitais serão insignificantes em 2007. Dirigentes de emissoras já prevêem uma audiência de "zero" ponto.
O novo sistema será lançado em São Paulo no próximo dia 2. Mas, no último final de semana, ainda não se encontrava nas grandes lojas os set top boxes, caixas indispensáveis para tornar os televisores analógicos compatíveis com o sinal digital.
Essas caixas, prometidas pelo governo a cerca de R$ 150, custarão mais de R$ 800. Haverá uma versão de R$ 250, porém só serve para TVs de até 14 polegadas e não terá o único benefício inicial da TV digital, a alta definição. A indústria reclama da falta de iniciativa do governo para baixar impostos.
Nos bastidores das redes, a TV digital já está sendo chamada de "mico digital" e "a TV que ninguém vê". A transmissão em pool de um espetáculo de TV, na estréia do dia 2, deverá ser restrita a um vídeo de cinco minutos. Redes como a Record e o SBT ainda não produzem em alta definição, porque não terão telespectadores inicialmente.
Marcelo Meira, vice-presidente da Band, diz que continua otimista com a TV digital. Mas avisa que a Band só terá todo o horário nobre em alta definição no final de janeiro.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0711200704.htm

Evento da ANJ discute futuro dos jornais e a internet

DA REPORTAGEM LOCAL
A ANJ (Associação Nacional de Jornais) realiza na próxima terça-feira, dia 13, o seminário "Os jornais e a internet - para onde aponta o futuro?". O evento acontece das 9h às 17h30, no auditório da Folha (alameda Barão de Limeira, 425, 9º andar).
Poderão assistir às palestras repórteres, estudantes e profissionais das áreas de comunicação e tecnologia. As inscrições devem ser feitas no site da ANJ (www.anj.org.br), até sexta-feira.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0711200717.htm

terça-feira, 6 de novembro de 2007

TV da China gravará minissérie no Brasil

da Folha Online

Maior rede de televisão da China, a estatal CCTV gravará uma minissérie de 40 capítulos no Brasil, em 2008, informa a coluna Outro Canal, de Daniel Castro, na edição da Folha de S.Paulo de hoje.

A emissora contratou a produtora brasileira Casablanca para viabilizar a produção, que será 80% rodada no Brasil, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro, e 20% na China, entre abril e maio.

A minissérie (uma história de amor envolvendo brasileiros e chineses) tem exibição prevista para o início do segundo semestre de 2008, coincidindo com a Olimpíada de Pequim, e deve alcançar 600 milhões de telespectadores.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u342616.shtml

Consumo de TV cresce, mas redes caem

A TV aberta está mesmo perdendo público para outras mídias, como defende o autor de "Duas Caras", Aguinaldo Silva.
Em outubro, o número de televisores ligados na Grande São Paulo cresceu 0,5 ponto em relação a setembro, mas a audiência das cinco redes comerciais (Globo, Record, SBT, Band e Rede TV!) caiu 0,5 ponto. Em um mês, a TV aberta comercial perdeu um ponto, o equivalente a 71% da audiência da Rede TV! (1,4 ponto). Os dados são do Ibope, da faixa das 7h à 0h.
De cada cem televisores ligados, 81 estavam nas cinco redes comerciais, o menor índice do ano. Dos 19 restantes, menos da metade estava em outras TVs (Cultura, Gazeta, MTV e canais UHF). O restante, provavelmente, estava sintonizado em canais pagos ou ligado em DVDs ou videogames.
Depois de cair a 42,1% em setembro, o número de TVs ligadas subiu para 42,6%, um percentual ainda baixo _em janeiro, mês de férias, era de 44,4%; há um ano, atingia 46,2%.
As cinco redes, juntas, deram 34,6 pontos percentuais. Pela primeira vez no ano, o número de TVs não sintonizadas nas redes comerciais atingiu oito pontos (ou 8% dos domicílios da Grande SP: 440 mil casas).
A Globo, com 21,4 pontos em 2006, em outubro marcava 17,8. Em relação a setembro, Globo e Band perderam 0,2 ponto cada uma, e o SBT, 0,1. Record e Rede TV! mantiveram os números de setembro.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0611200704.htm

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Empresa espanhola lança boneca com síndrome de down


Uma empresa espanhola colocou no mercado a “Baby Down”, uma boneca com algumas características dos portadores que tem a síndrome de down. A diferença com as outras bonecas é quase imperceptível, os detalhes estão nos dedinhos dos pés que são um pouco separados e a língua, que fica levemente para fora da boca.
A idéia dessa empresa é de diminuir o preconceito e aumentar a integração na sociedade das crianças com síndrome de down. Na Espanha o brinquedo que custa 25 euros, o equivalente a 65 reais, está fazendo bastante sucesso nas lojas.

O poder e a Mídia


Não há um único líder político em atividade que não tenha se beneficiado da atuação da imprensa, a começar pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Luiz Carlos Azedo no Correio Braziliense

Não existe democracia sem liberdade de imprensa, assim como não existe parlamento sem partidos políticos, nem eleições livres sem voto secreto. Se a política deixou de ser monopólio dos políticos, dos diplomatas e dos militares – como foi durante séculos -, muito se deve à liberdade de imprensa e ao papel dos meios de comunicação. Por isso, a secretária e o caseiro foram protagonistas da queda de ministros tão poderosos que pareciam tutelar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E um motorista virou herói nacional no impeachment do ex-presidente Collor de Mello. É natural, portanto, que exista uma tensão permanente entre o poder e a imprensa, entre políticos e jornalistas. Isso acontece entre o governo Lula e a grande imprensa e começa a ter desdobramentos no Congresso, cujo presidente, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), acusa a imprensa de submetê-lo a um linchamento moral por querer usurpar a representação da sociedade. Leia mais é didático.