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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Biblioteca na palma da mão

A Amazon lança o Kindle, o leitor digital
que recebe livros pela onda do celular
Carlos Rydlewski

Jeff Bezos, o dono da Amazon: "O Kindle pode não substituir os livros, mas faz mais coisas do que eles"

Os primeiros livros feitos com tipos móveis renováveis, predecessores das publicações atuais, surgiram no século XV e semearam uma revolução. Transformaram a leitura em algo popular. Estaremos assistindo a uma nova revolução no conceito de livro? Na semana passada, a Amazon, a maior entre as livrarias on-line, lançou o Kindle, aparelho para ser usado na leitura de textos em formato digital. Não é o primeiro desse tipo de produto, chamado genericamente de e-reader. Mas tem um encanto especial: a conexão direta com a Amazon sem a intermediação de um computador. A livraria oferece 88.000 títulos para download. Há também uma seleção de jornais americanos e europeus, 250 blogs e a Wikipedia, a enciclopédia da web. Nenhum concorrente chega perto em número de publicações.

O conteúdo é baixado para o Kindle por telefonia celular, sem custo para o usuário. Já os livros e jornais precisam ser pagos. Um título recém-lançado sai por 9,99 dólares. Obras de catálogo são vendidas por menos de 1 dólar. Seja qual for o número de páginas da obra, o tempo de download não chega a ser um problema. O aparelho armazena em torno de 200 livros. O teclado permite consulta a textos arquivados e à Wikipedia. "O Kindle pode não substituir os livros, mas faz coisas que eles não fazem", disse Jeff Bezos, dono da Amazon, no lançamento do produto. O Kindle não é barato – custa 399 dólares, o preço de um iPhone. Pesa 300 gramas. É ligeiramente mais grosso que um lápis e tem o formato aproximado de um livro-padrão. Ou seja, pode ser carregado numa pasta sem causar incômodo. O visor, com 15 centímetros na diagonal, usa tecnologia criada pela E-Ink, empresa que nasceu no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A tela é constituída por cápsulas microscópicas, preenchidas por pigmentos pretos e brancos. Estes são ativados por uma corrente elétrica, formando as letras. Ao contrário dos computadores e dos celulares, quanto mais claro o ambiente, mais nítida fica a tela.

Fonte: http://veja.abril.uol.com.br/281107/p_088.shtml

2 comentários:

Bruna Leiva disse...

"O Kindle pode não substituir os livros, mas faz mais coisas do que eles" Jeff Bezos, o dono da Amazon.
Achei interessante esta frase, lembrei da aula em que discutimos o fim do jornal impresso...
O kindle é um leitor digital que recebe livros, jornais, blogs e arquivos da wikipedia, pelas ondas do celular. É uma tecnologia que segue as tendências... Mas resta saber se as pessoas irão criar o hábito de ler em telas.

Isabel Mouta disse...

Os grandes jornais e revistas do mundo estão disponibilizando uma versão online com os seus principais tópicos, em paralelo ao original da mídia impressa. Algumas revistas estrangeiras já disponibilizam o conteúdo full.
Acredito que as pessoas passarão a questionar os custos de divulgação e distribuição na mídia impressa e comparando ao custo infinitamente mais barato de se publicar na rede.
As últimas gerações já possuem uma relação íntima com os computadores e a tendência é cada vez mais as pessoas terem acesso a esse recurso tecnológico. Portanto, acho que chegará o dia em que a internet substituirá sim a mídia impressa, mesmo que a longo prazo.

Está aí mais uma tecnológia seguindo e reforçando essa tendência. Mas que é uma m#!@# ler em tela, isso é... rs.

Beijosss

Bel