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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Diretor de "Tropa de Elite" é tema de reportagem no "NYT"

DA REPORTAGEM LOCAL

O cineasta José Padilha, diretor do filme "Tropa de Elite", foi tema de longa reportagem na edição de sábado do jornal "The New York Times". Escrito pelo correspondente Alexei Barrionuevo, o texto foi publicado na seção fixa de perfis do diário.
Sob o título "Um cineasta e um desafiador da consciência do Brasil", a reportagem narra a trajetória de Padilha no cinema, a partir do documentário "Os Carvoeiros", de 1999, até o debate em torno da atuação da polícia suscitado por "Tropa de Elite".
O filme, que estréia nos EUA no dia 25 de janeiro, já havia sido tema de reportagem no "New York Times". Em 14 de outubro, dois dias depois da estréia no Brasil, o jornal publicou matéria sobre o longa, tratando inclusive da pirataria do filme.
"Eu não sei o que isso significa, mas nunca esperei criar este grande fenômeno social", afirmou Padilha na reportagem de anteontem.
O diretor disse ainda que o filme foi "grosseiramente mal-entendido por alguns, especialmente no Brasil".

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2611200729.htm

E a página do jornal americano: A Filmmaker and a Challenger of Brazil’s Conscience
http://www.nytimes.com/2007/11/24/world/americas/24padilha.html?_r=1&oref=slogin

2 comentários:

Bruna Leiva disse...

Muitos não quiseram assistir ao filme "Tropa de Elite", devido as fortes cenas de violência exibidas por ele. Estes ficaram horrorizados com o sucesso que este longa metragem obteve.
O que eu acho importante dizer aqui, é que nem todas as pessoas que foram assistir ao filme e que gostaram da "ficção" são a favor a violência. Ao meu ver, o filme aborda diversos assuntos reais, nos quais precisamos modificá-los urgentemente. Não que com o filme esses problemas serão resolvidos, mas pelo menos estão em evidência na sociedade brasileira e repercutindo por todo o mundo, como mostra esta reportagem.

Isabel Mouta disse...

O filme é altamente realista. As operações convencem, assim como suas execuções e resultados. Retrata a corrupção na polícia carioca e foca a participação dos jovens de classe média alta no tráfico - um ponto nunca antes abordado.
Há ainda o fato de muitos reclamarem de ser “mais um filme de favela”, mas essa é a nossa realidade. Se ao menos todas as nossas "histórias de favela" forem contadas com a qualidade e em devidas proporções como no filme de José Padilha, então teremos boas produções e um acervo rico para os próximos anos.

"É isso aí 02... o papo tem que ser reto!"

Beijosss Mari, sua fanfarrona... rs

Bel