Foucault, filósfo francês, tratou em seus trabalhos principalmente do tema do poder, rompendo com as concepções clássicas deste termo. Para ele, o poder não pode ser localizado em uma instituição ou no Estado, o que tornaria impossível a "tomada de poder" proposta pelos marxistas. O poder não é considerado como algo que o indivíduo cede a um soberano (concepção contratual jurídico-política), mas sim como uma relação de forças. Ao ser relação, o poder está em todas as partes, uma pessoa está atravessada por relações de poder, não pode ser considerada independente delas. Para Foucault, o poder não somente reprime, mas também produz efeitos de verdade e saber, constituindo verdades, práticas e subjetividades.
Algumas de suas obras:
As palavras e as coisas, 1966;
Arqueologia do saber, 1969;
Arqueologia do saber, 1969;
A vontade de saber, 1970;
Microfísica do Poder, 1970
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