Uma equipe de pesquisadores de Universidades da Bélgica, França e Suíça mostrou que baratas robóticas influenciam o comportamento social de baratas naturais, revelou a Science Mag nesta quinta-feira (15/11).O experimento misturou grupos de baratas e robôs autônomos e, mesmo sendo minoria, os robôs conseguiram influenciar o processo de decisões coletivas, criando um padrão global que não foi observado em sua ausência.As escolhas auto-organizadas são mecanismos observados em sistemas naturais e artificiais, principalmente em sistemas multi robóticos, que exploram a auto-organização como mecanismo principal para coordenação.
Os robôs são identificados pelas baratas verdadeiras como outras baratas, graças ao feromônio, que é espirrado na máquina para que elas não chamem a atenção dos insetos.No experimento, foi usado um círculo grande, com duas circunferências menores no centro - coberturas que formam sombras -, que podem abrigar o grupo inteiro.Enquanto as baratas robóticas adaptaram seu tempo de descanso ao das baratas verdadeiras, os insetos foram influenciados pela presença dos robôs, escolhendo, por exemplo, em qual abrigo ficar graças a interação com os indivíduos artificiais.As baratas também escolhem, coletivamente, em qual abrigo ficarão. Os insetos verdadeiros preferem os quiosques mais escuros e os robôs, o mais claros. As baratas robóticas, contudo, foram programadas para manterem o mesmo comportamento das colegas naturais.Em 93% das escolhas, os grupos mistos mostraram claramente que optavam por um abrigo específico, sendo que 75% das baratas naturais e 85% das baratas robóticas ficaram sob o mesmo “teto”.A conclusão é que os robôs podem, portanto, usar sua habilidade de responder e se adaptar ao comportamento animal para auxiliar pesquisadores em estudos de comportamentos individuais e sociais de animais.O experimento também prova ainda que seres vivos se adaptam à presença de máquinas na sociedade, e vice-versa.
fonte: http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2007/11/14/idgnoticia.2007-11-14.7425893476/
Onde está o conhecimento que perdemos na informação?...
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
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